* Gritou 'Independência ou Morte', e se jogou na frente do trem. Na estação Ipiranga.
* Era mais uma daquelas verdades, mas de tão absurda que parecia, preferiu mentir.
* Correndo, ainda alcançou o ônibus. Blasfemou quando viu que esquecera a carteira, mas sorriu quando anunciaram o assalto.
* Era o momento mais angustiante da sua vida, nunca sofrera tanto. Noites seguidas de insônia pelo medo de dormir e não conseguir mais sonhar.
* Quem somos? Onde estamos? Para onde vamos? O que fazer em caso de despressurização? O discurso da comissária de vôo parecia muito filosófico.
* Os gemidos de prazer aumentavam, tal qual sua impaciência. Não tanto em relação ao barulho dos vizinhos, mas sim quanto à esposa, dormindo ao lado.
* Viciado em literatura, todo dia retirava um livro novo na biblioteca para satisfazer seu vício. Revendia no sebo, para comprar mais drogas.
* Estava numa situação tão complicada que sua melhor opção era se cagar. E não hesitou.
* Tinha pontos de vista e opiniões bem definidas sobre quase tudo, mas não fazia questão de expô-los a ninguém. Vivia feliz assim, e bastava.
P.S.: Esse post foi retirado de uma série de microcontos escrita pelo Eslley (http://therubbersoul.blogspot.com/). Não é à toa que pedi autorização pra publicá-los no Impressões. Mesmo antes do Eslley criar seu blog, eu já sabia que iria gostar de algo escrito por ele. A sua visão crítica, seu humor ácido e sua forma aberta e direta de se expressar, não podiam dar em nada menos do que textos que realmente me fazem pensar (e rir, é claro).
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13 comentários:
Ler algo que nos impacta os pensamentos é realmente entender o que nos balança.
até mais.
Jota Cê
que inveja...eu não consigo escrever microcontos...tenho sempre palavras a mais para usar... PQP...com essa é que vc me fodeu!
nem beijos, nem abraços, nem porra nenhuma..tou fodido ctg
Eis a medida exata. Poucas palavras que são bastante.
Beijos,
Bom é o Eslley que escreve e você que reconhece, pois reconhecer é talento.
Já elogiei o Eslley pela série, está incrivel.
Estou com saudade disso aqui, desse espaço, desse fragmento cheio de vida...Vi que não mudou o layout e ontem me preocupei com sua meia conversa e logo vc sumiu.
Em todo caso estou de volta.
Um beijo enorme!
Olha só, não é sempre que conseguimos um espaço publicitário com boa audiência, gratuito, pra publicar o nosso trabalho hehehe.
Valeu, espero que os microcontos não espante os seus leitores =)
Bjks!
Belas impressões deste Eslley! Sujeito inteligênte e você também por ter escolhido. Beijo
Realmente: um humor ácido instigante!!! Faz refletir... Adorei!
Sobre o teu comentário la no blog... É exatamente isso... As vezes a gente precisa de um tempo pra sentir as coisas com mais clarezas, sem meio-termo, sem aquela interrogação q insiste em aparecer na hora errada... Mas a gente sempre volta. E com AQUELA vontade de ficar! rsr
Super obrigada pelo carinho viu?
Beijo enorme!
ADorei!!!!!
Realmente nos fazem pensar...
Beijos
PS.: Eu não esqueci do e-mail não.
Sua capacidade de LER e ter olhos de sentir me faz gostar a cada dia mais e mais de vir te ver ....e sentir.
.....................
Comentando o comentário:
Meu mais sincero agradecimento a você que esperou a tempestade passar em mim e intuio energias boas.
Meu bem querer
Denise
Ô coisa boa receber uma visita sua, Dani. Sensação de liberdade, é? Saber voar é ver a paisagem de uma vida fazer o seu movimento.
Adoro você.
Beijo imenso, menina linda.
Rebeca
-
Dani, onde andas, como estás?
É interessante como sentimos a presença de alguém que nunca vimos mas sentimos o corpo sutil e a beleza em si.
Estás presente e por isto sempre volto.
beijos e votos de que bem estejas e estejas bem.
Carinho,
Humor ácido e inteligente! Gostei muito!
Excelente dia pra vc...bjo!
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